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Academia Goiana Maçônica de Letras – Goiânia – GO

Algumas Considerações sobre a Academia Goiana Maçônica de Letras

A Academia Goiana Maçônica de Letras de Goiás nasceu em terra fecunda e fertilizada, porque rebrota com todo vigor por está sombreadas e incentivadas pelos Grãos Mestres do Estado de Goiás, Luís Carlos de Castro Coelho GOB-GO – Grande Oriente do Brasil – Goiás e Adolfo Valadares da GLEG – Grandes Lojas de Goiás, que juntos formaram um só corpo ao unirem seus esforços e compreenderem que a produção do conhecimento científico, a difusão desse conhecimento sistematizado define uma sociedade, um povo, mesmo em tempos de redes sociais, espaços virtuais, onde as informações transitam de um lado para outro com tanta dinamicidade e em fração de segundos, mas a academia ainda é, o poço seguro que decanta e alimenta a alma do escritor, pesquisador e do estudioso curioso por séculos afins.

Segundo Machado de Assis, o escritor, que antes continua dominando o mundo por meio das academias, lá continua a inscrição “para que o desaparecido da terra voltasse à superfície da vida ressurgido em glória” e a frase famosa que anima a vida acadêmica: “… a glória que fica, eleva, honra e consola”. Ao mesmo tempo vetusta e moderna, a Academia Goiana de Letras do Estado de Goiás, não morreu e está simplesmente renascendo no dia 25 de outubro de 2018.

A ideia da Academia Goiana Maçônica de Letras do Estado de Goiás nasceu com o Acadêmico Lecínio Leal Barbosa, pelo seu encantamento ao deparar e encontrar homens de bons e de bons costumes, se reunirem para tratar de assuntos voltados para a educação e cultura e possuir publicação, em qualquer gênero literário, ou ao menos uma obra publicada individual ou em parceria com outros autores. Dessa forma, fica explicado porque não só escritores de ficção compõem o grupo, permitindo uma composição mista, conforme o modelo de notáveis, inspirados na Academia Francesa, uma vez que “se fosse exclusivamente de escritores a academia Goiana Maçônica de Letras de Goiás, teria um futuro duvidoso”,

Nessa linha de pensamento sobre a Academia, um Irmão Acadêmico para ter reais chances de vestir o uniforme de gala, bordada com fios da cor de ouro, precisa mais do que ter publicado, por conta própria, uma pequena brochura com versos de circunstância. Por isso, é necessária uma representatividade reconhecida pela confraria. Ou ter uma história indiscutível dentro da maçonaria e de sua cultura maçônica e ou, da cultura brasileira, como por exemplo, o Irmão maçon, que reúne, em um só Acadêmico, as qualidades de diplomata, poeta, historiador, memorialista, filósofos, antropologistas, metafísicos e espiritualistas, dentre outros.

 

O Clima da Academia durante as seções – a de ser um espaços em que a dialética permeia a seção, sendo assim o clima necessita ser harmônico, cortez, formal, amigável, pois estamos em uma “casa de amigos”, são regras de etiquetas básicas para propiciarmos nas nossas seções um espaço de profunda reflexão e preservação da memoraria, possibilitando um ambiente com uma áurea elevadíssima, para poder ouvir o depoimento do outro, o qual deverá possuir e ter capacidade de síntese, ser coerente e sem muitas delongas, sempre abrindo espaço para produção, sistematização e representação, por que contamos com a massa crítica seleta de irmãos dentro da seção ávidos para trabalhar.